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sexta-feira, 28 de março de 2014

Até onde gostam de nos ver chegar?


Durante os últimos meses a minha forma física melhorou em 200%. Sinto-me melhor comigo, tenho mais energia, estou mais calma, voltei a vestir a roupa que sempre gostei e que estava escondida no fundo do armário.

Apesar de ser muito exigente comigo, admito que já posso vestir um bikini. Sei que tenho coisas a melhorar e não vou parar. Talvez me tenha tornado escrava de mim própria, já que neste momento levo muito a sério a minha alimentação, o meu treino e a minha imagem.

Tomei coragem e ‘tirei os três’ ao cabelo. Com a mudança de alimentação perdi muito cabelo e quando voltou a crescer a cor dos cabelos era branca. O meu filho perguntou-me se eu estava a ficar velhinha, fiquei em choque. Fui ao cabeleireiro e fiz madeixas em tons de caramelo. Fiquei diferente e era isso que eu queria, foi como lavar a cara.

Agora ando viciada em cremes para tudo e mais alguma coisa. Creme hidratante para mãos, coloco três vezes por dia no mínimo enquanto trabalho. Á noite coloco um para ajudar a desfazer os calos que faço durante os treinos, um para prevenir estrias na barriga e para disfarçar as que apareceram depois de ter amamentado um miúdo dois anos e ter perdido 17 kg. Ontem comecei a colocar outro à noite para ajudar a desfazer um papo de celulite na perna direita. Uma amiga disse-me que não era nada, mas eu vi! Por isso vai sair de lá. De manhã volto a colocar os cremes de prevenção de estrias e anti celulite. Depois de cada treino tomo um duche e ai coloco mais um creme hidratante. Como treino no mínimo duas vezes por dia são no mínimo dois duches. A pele estava a ficar muito seca, dai a necessidade de colocar creme sempre.

Notasse que cuido de mim, parece-me que isso deixa algumas pessoas irritadas. Talvez por inveja pelo que eu consegui ou porque lhes lembro daquilo que nunca serão capazes. Já me disseram:

-Estás óptima, já podes parar.

Não me parece que vá parar, nem me apetece. Fiquei com a ideia de que aos olhos dessa pessoa estava a ficar bem demais, melhor que ela. Há pessoas gostam de nos ver bem, mas não tão bem como elas ou melhor que elas. O segredo é ignorar tudo o que nos dizem e os olhares que fazem de cada vez que passamos. Um amigo sugeriu-me que da próxima vez que fossem desagradáveis comigo eu respondesse ‘para tu chegares onde eu estou, terias de morrer e nascer de novo’. Provavelmente vou dar essa resposta.

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