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terça-feira, 26 de novembro de 2013

O dia em que vi estrelas

Durante a minha adolescência sempre tive a mania que era muito radical. Quase no final das férias de Verão e a uns dias de fazer 15 anos fui à Póvoa de Varzim ter com os meus avós que estavam lá a passar uns dias de férias.
No primeiro dia que passei lá vi uns patins em linha numa loja que eram a minha cara. Tanto devo ter chateado que os meus Avós me deram dinheiro como prenda de aniversário para poder comprar os patins.
Já tinha andado mas nunca em linha, quando comecei não me pareceu difícil e ganhei uma certa confiança. Passei o resto das minhas tardes a andar de patins com a minha irmã e com uma colega.
Até que um dia decidi ir mais além. Tinham montado uma rampa para o pessoal que andava de bike e de skate perto de minha casa, decidi testa-la com os patins. Tenho a dizer que não foi boa ideia, principalmente porque não tinha capacete. Olhei para a rampa e sem medo tentei subi-la... Grande croma! Cai de costas, bati com a cabeça e fiquei uns minutos a olhar para o céu a ver estrelas. Não devia ter feito aquilo, podia ter corrido muito mal. Nunca mais tentei repetir e aos poucos encostei os patins.
Os patins ainda existem, estão algures em casa dos meus pais. Já os tentei encontrar mas sem sucesso. Tenho vontade de voltar a andar. Quando os encontrar não me vou armar e vou andar de capacete e protecções para os joelhos, cotovelos e mãos.

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